II Seminário Mulheres no Sistema de Justiça: Trajetórias e Desafios

    No dia internacional da Mulher, seminário promovido pela Ajufe, debate igualdade e representatividade feminina no Poder Judiciário

    O primeiro painel do II Seminário Mulheres no Sistema de Justiça: Trajetórias e Desafios, realizado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil e Amagis-DF, nesta quinta-feira (08), debateu as questões relacionadas à igualdade e representatividade feminina no Poder Judiciário.

    A juíza de Direito Rejane Suxberger destacou a importância do evento. “Encontros como esse nos resgatam, nos levam a insistir e servem para romper com padrões de comportamento tão arraigados no Poder Judiciário. Que a liberdade seja a nossa própria substância”, avaliou.

    O desembargador federal Roger Raupp Rios, que também participou do debate, reforçou: “o que não se pode é subestimar a categoria gênero quando se fala do acesso à justiça”. Repercutindo o tema levantado pelo desembargador, a subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat, afirmou que é necessário que as mulheres que, mesmo diante das dificuldades, alcançam altas posições, tenham consciência do poder de mudança. “Estando dentro dessas instituições em posições estratégicas, temos uma possibilidade absurda de mudarmos práticas, instituições e compreensões de mundo e de vida”, frisou Duprat.

    A juíza federal Jane Reis Gonçalves Pereira avaliou a importância da diversidade no sistema de justiça. “Diversidade no Judiciário é muito mais que uma questão de Justiça e igualdade. Diversidade no Judiciário é um pressuposto da própria democracia, da própria legitimidade das decisões que afetam a esfera subjetiva das pessoas”, afirmou.

    Na sequência, o segundo painel do dia discutiu o tema: “Interseções entre gênero e raça no sistema de Justiça”. Avaliando a participação de mulheres negras no Sistema de Justiça, os debatedores convidados afirmaram que o Judiciário está avançando no que diz respeito às desigualdades raciais. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido.

    Na visão da juíza federal Adriana Cruz é preciso entender que se a Constituição Federal defende a igualdade de raça, isso ocorre para que se combata o problema. Porém, segundo a magistrada, “o acesso de pessoas e mulheres negras aos cargos do Poder Judiciário não é compatível com a pluralidade brasileira", reforçou.

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