Corporações devem combater o racismo e a desigualdade de forma efetiva
Artigo escrito à Folha de S. Paulo
Autoras: Danielle Anne Pamplona; Inês Virginia P. Soares; Melina Girardi Fachin
Disparados pela polícia os sete tiros à queima-roupa em Jacob Blake, um homem negro, fez sangrar novamente a ferida já aberta do racismo e da desigualdade, provocando nova onda de protestos nos Estados Unidos e em diversas partes do mundo - assim como ocorreu após o assassinato de George Floyd, por policiais, em março deste ano.
As manifestações contra a desigualdade racial passaram a discutir, inclusive, a cooperação de empresas e personalidades com a colonização e a exploração de pessoas escravizadas. Na Inglaterra, após a Universidade College London (UCL) divuglar o passado de violação aos direitos do povo negro, a cervejaria Greene King, a seguradora Lloyd's e outras instituições publicaram notas repudiando suas respectivas condutas violadoras, com pedidos de desculpas e informações sobre adoção de reparações.