Com vistas à adoção de práticas sustentáveis e à otimização de recursos públicos, a Seção Judiciária de Rondonópolis/MT inaugurou a Usina Fotovoltaica da unidade, com 616m² e 308 módulos de 405W cada.
Capaz de gerar mais de 15 mil KWh por mês, a usina supre totalmente a necessidade de energia elétrica daquela Justiça Federal, que gasta, em média, 8 mil KWh mensais. A energia excedente é enviada, em conjunto com a das usinas de Cáceres e Sinop, para os prédios da Justiça Federal em Barra do Garças, Diamantino e Juína, todas vinculadas à Seção Judiciária de Mato Grosso.
A iniciativa proporciona uma economia de quase 70% no pagamento de faturas de energia elétrica em Rondonópolis, uma vez que, nos cinco meses anteriores à instalação da usina, a média de valor da fatura foi de R$ 8,7 mil e, após a instalação, esse valor foi reduzido para a taxa mínima da demanda contratada (R$2,7 mil).
A instalação da fonte de energia limpa e renovável foi concluída em 7 de março de 2021 e a usina entrou em operação quatro dias depois. A cerimônia de inauguração ocorreu na última quarta-feira, dia 27 de outubro, às 14h (horário de Mato Grosso), na sede da Subseção Judiciária, distante 217 km de Cuiabá.
Na ocasião, também foi inaugurada a Galeria dos Magistrados, com fotos em homenagem aos juízes e juízas federais que já atuaram e ainda atuam na Subseção Judiciária. O espaço fica no Hall do prédio e é aberto ao público.
O presidente do TRF1, desembargador federal I’talo Fioravanti Sabo Mendes, abriu a cerimônia e destacou, em seu discurso, que o momento marca o olhar para o passado e também para o futuro. “Estamos a inaugurar a galeria dos magistrados que serviram a Rondonópolis e, ao mesmo tempo, inaugurar a usina fotovoltaica. Isso mostra que estamos de olho no passado e com o olhar fixo para o futuro. Não podemos ignorar e esquecer todos aqueles que, com o seu suor e esforço diuturno, contribuíram para formar a instituição. Por outro lado, nenhuma instituição olha só para o passado; deve, também, olhar para a frente. E a inauguração da usina fotovoltaica mostra exatamente isso: a nova preocupação que surge na Justiça Federal com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável”, afirmou o magistrado.
I’talo Fioravanti Sabo Mendes reforçou, ainda, o compromisso da Primeira Região de investir em energia limpa e renovável com a instalação de usinas fotovoltaicas: “É projeto nosso que, a médio prazo, nós tenhamos, na Justiça Federal da 1ª Região, autonomia em relação a energia elétrica, a exemplo de Mato Grosso, que, nesse aspecto, é o estado mais avançado da 1ª Região”.
Para o diretor em exercício da Subseção Judiciária de Rondonópolis, juiz federal Victor de Carvalho Saboya Albuquerque, a usina fotovoltaica se insere em um contexto de busca pela excelência e eficiência na JF1. “Os painéis de energia solar integram o projeto de gestão estratégica do nosso Tribunal, com as finalidades de promover investimento em energia limpa e sustentável, de realizar a preservação intergeracional do meio ambiente e de promover redução nas despesas orçamentárias, já que a energia elétrica constitui um fator que consome, de forma intensa, o orçamento da Justiça Federal”, destacou o magistrado.
A respeito da Galeria dos Magistrados, Victor Albuquerque ressaltou que é uma forma de homenagem àqueles que contribuíram ou contribuem para o eficiente funcionamento da Justiça Federal, desde magistrados a servidores, estagiários, Diretoria do Foro, Corregedoria e Presidência.
A diretora do foro da Seção Judiciária de Mato Grosso (SJMT), juíza federal Vanessa Curti, disse que a inauguração da usina reafirma todo o processo de modernização do qual passou a Subseção Judiciária de Rondonópolis, bem como os avanços alcançados pela Justiça Federal ao longo do tempo. A magistrada destacou, ainda, o papel essencial dos servidores nesse processo de modernização da Justiça.
Logo em seguida, as autoridades descerraram as placas, inaugurando, oficialmente, os espaços. “Gostaria de convidá-los a olharmos adiante, para enxergarmos, no futuro, um mundo melhor. Que todos nós possamos, ao final, olhando para trás, dizer para nós mesmos que ajudamos, mesmo que com um pequeno pedregulho, a construir um mundo melhor. É para isso que nós existimos. Essa é a nossa própria razão de existir e é, também, a razão de existir da Justiça Federal”, finalizou o presidente do TRF1.
Também participaram da cerimônia: o procurador-geral de Mato Grosso, Francisco de Assis da Silva Lopes, representando o governador do estado; o secretário de representações em Brasília, Paulo José Correia, representando o prefeito de Rondonópolis; a vice-diretora do foro da SJMT, juíza federal Juliana Maria da Paixão Araújo; os juízes federais Paulo Cézar Alves Sodré, Raphael Casella de Almeida Carvalho e Ciro José de Andrade Arapiraca, da SJMT; a juíza federal Alessandra Baldini, da Subseção Judiciária de Ji-Paraná; os procuradores da República Rodrigo Pires de Almeida e Raul Batista Leite; o presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, vereador Roniclei dos Santos Magnani; o diretor do foro da Comarca de Rondonópolis, juiz de direito Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento; a promotora da cidadania, Joana Maria BortoniNinis; o secretário de desenvolvimento econômico, Alexandre Silva; a secretária municipal de habitação e urbanismo, Huany Maria Santos Rodrigues; o delegado-chefe do Departamento de Polícia Federal (DPF) em Rondonópolis, Otávio José Lima de Oliveira; o inspetor do DPF em Rondonópolis, Donizete Aparecido Alves de Souza; a diretora da Secretaria Administrativa da SJMT, Analidia Abilio Miguel Diniz Brum; os diretores de Secretaria de Rondonópolis, Deivison Andrew da Silva Ormond e Ana Paula Chagas Damasceno, e o diretor do Núcleo Administrativo de Serviços Gerais da SJMT, Robson Alberto Oliveira da Cruz.
Usinas fotovoltaicas – A partir da reação da luz do sol com painéis instalados, as usinas fotovoltaicas convertem luz solar em eletricidade. Esses painéis são interligados entre si e também estão conectados a um inversor solar, que é responsável por converter a energia solar em energia elétrica útil para equipamentos como computador, televisão, lâmpadas, entre outros.
O desenvolvimento de fontes de energia sustentável para a Justiça Federal da 1ª Região faz parte do Plano de Logística Sustentável (PLS) do TRF1 que estabelece objetivos para aprimorar a gestão sustentável nos âmbitos ambiental, econômico, social e cultural. Clique aqui para acessar o Plano.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRF1.