A associada da Ajufe, desembargadora Mônica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi indicada para concorrer a uma vaga no Tribunal Penal Internacional. Veja abaixo a reportagem do G1.
Por G1 Minas — Minas Gerais
A desembargadora mineira Mônica Sifuentes. — Foto: Arquivo pessoal
Mineira de Belo Horizonte, a desembargadora Mônica Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi indicada para concorrer a uma vaga no Tribunal Penal Internacional, um dos mais importantes do mundo e responsável por julgar casos de pessoas envolvidas em crimes contra a humanidade, de genocídio e crimes de guerra.
A indicação partiu do governo federal nesta terça-feira (7). O nome da desembargadora foi enviado para aprovação do Senado. A votação está prevista para ocorrer em dezembro.
Mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e com doutorado pela Universidade de Lisboa, Sifuentes concorre a uma vaga na Corte internacional para um mandato entre 2021 e 2030. Ela pode se tornar a segunda brasileira a ocupar uma cadeira no Tribunal Penal Internacional desde a sua criação – a primeira foi a jurista Sylvia Steiner.
No TRF-1, Mônica Sifuentes é conhecida por adotar uma linha dura em suas decisões. Em 2018, foi dela a decisão de autorizar a prisão de 19 pessoas na operação Capitu, da Polícia Federal, que prendeu o então vice-governador de Minas Gerais Antonio Andrade, o ex-ministro da Agricultura Neri Geller e o empresário Joesley Batista.
Publicado em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/04/07/desembargadora-mineira-do-trf-1-e-indicada-para-integrar-tribunal-penal-internacional.ghtml