Personalidades femininas debatem o tema igualdade em live com o presidente do TSE

    O encontro virtual, que será mediado pela jornalista Petria Chaves nesta sexta (5), faz parte de uma ação do Tribunal para celebrar o Dia Internacional da Mulher

     

    Igualdade. Esse é o tema da estreia do Mulheres Debatem, ação especial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acontece a partir desta sexta-feira (5), às 15h, no canal da Justiça Eleitoral no YouTube, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

    No total, serão quatro encontros durante o mês, sempre mediados pela jornalista e apresentadora Petria Chaves, e com participação do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Cada bate-papo terá um tema a ser discutido com personalidades femininas brasileiras. Na edição desta sexta, as convidadas são a juíza federal Adriana Cruz e a cientista política Flávia Biroli.

    A série de diálogos é organizada pela Comissão TSE Mulheres, que tem como objetivo incentivar a participação feminina na política e na Justiça Eleitoral.

     

    Conheça mais sobre as convidadas

    Adriana Cruz é juíza federal da 5ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, membro do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário, doutora em Direito Penal, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e está entre os 2% da magistratura brasileira que se autodeclaram de cor preta. Já Flávia Biroli é cientista política, professora da Universidade de Brasília (UnB), escritora, pesquisadora e especialista em estudos sobre democracia, gênero e mídia.

    Para Adriana, a sociedade, infelizmente, ainda é desigual. “E essa desigualdade, marcada pelos fatores racial, social e de gênero, pela orientação sexual e pelo credo religioso, demanda que os magistrados olhem para essa realidade. Buscamos um Judiciário mais plural e democrático, tendo a perspectiva que as desigualdades incidem de forma diferente sob diversos segmentos da população”, afirmou a juíza, em entrevista para a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).

    Do ponto de vista político, Flávia Biroli destaca que a violência contra mulheres nesse cenário é uma reação para limitar a participação feminina em cargos eletivos. “A violência pode ser simbólica, física, sexual, econômica e psicológica. A noção de violência política apareceu justamente nos países em que a participação das mulheres aumentou. Democracias que permanecem masculinas são falhas e com limites, porque não representam todos e excluem um grupo majoritário da população e do eleitorado”, ressaltou a cientista política.

    Participe e confira abaixo a agenda dos próximos encontros do Mulheres Debatem, que acontecerão toda sexta-feira do mês de março, às 15h, no canal da Justiça Eleitoral no YouTube:

    Dia 12/3 – Violência
    Dia 19/3 - Liderança
    Dia 26/3 – Gênero

     

     

    Fonte: Assessoria de Comunicação do TSE.

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