Nova sede da Justiça Federal em Santana do Livramento é sustentável, acessível e com melhor localização

    A Justiça Federal em Santana do Livramento já fez a mudança para a nova sede. É a primeira projetada com diversos requisitos de sustentabilidade, que colocou um novo modelo para as edificações da instituição. O novo prédio também conta com condições amplas de acessibilidade e está localizado na área central da cidade, facilitando o acesso do jurisdicionado aos serviços do órgão. Além disso, o aluguel ficou 21% menor do que o anteriormente pago.

    Localizada na Rua Silveira Martins, nº 742, o novo edifício foi edificado na modalidade “build to suit”, já tradicional nas construções de sedes da Justiça Federal do RS (JFRS), em que há a publicação de um edital de chamamento para selecionar um investidor interessado no empreendimento. Os prédios são construídos para atender as necessidades da instituição mediante locação futura e já demonstraram ser um sistema eficiente e economicamente viável com processo transparente.

    Em razão das medidas de prevenção à pandemia da covid-19, incluindo o distanciamento social, trabalho remoto obrigatório e o fechamento dos prédios da JFRS, a inauguração da nova sede em Santana do Livramento será realizado em outro momento. Por outro lado, estas medidas proporcionaram que a mudança dos equipamentos e materiais do antigo edifício, além da instalação da rede lógica, pode ser realizada ao longo de 60 dias com equipe reduzida e com apoio da Prefeitura Municipal.

     

    Sede sustentável

    O termo de referência do edital para a construção do novo prédio-sede de Santana do Livramento foi elaborado de forma colaborativa dentro do Projeto Futuridade que, em 2018, reuniu servidores e magistrados para trabalhar com objetivo de tornar a JFRS cada vez mais ambientalmente responsável. Dessa forma, o documento conteve parâmetros para promover a sustentabilidade desde a concepção do prédio, inclusive para servir como critério de classificação das propostas. Alguns requisitos foram definidos como itens obrigatórios e outros, como facultativos.

    A aposta ousada da instituição poderia não ter sido exitosa se não houvesse construtores interessados, principalmente após duas tentativas fracassadas de contratação nos modelos tradicionais. Entretanto, quatro investidores locais mostraram interesse e apresentaram propostas, que foram avaliadas por uma comissão que classificou a vencedora.

    A nova sede foi projetada para flexibilizar o leiaute dos ambientes, permitindo a adaptação futura a diferentes necessidades operacionais. Foram utilizadas estruturas pré-moldadas na sua construção, o que evitou desperdícios, além de preferência por materiais regionais de boa qualidade, com facilidade de manutenção, de fontes sustentáveis, rapidamente renováveis e de madeira de reflorestamento.

    Todas as luminárias são com lâmpadas LED, os equipamentos de ar condicionado possuem selo de eficiência energética classe “A” e as torneiras contam com dispositivos economizadores de água. Para economia de energia elétrica, há sensores de presença para acionamento da iluminação em escadas e sanitários. Também foi construído bicicletário e vestiários para ciclistas.

    O prédio também conta 38 painéis fotovoltaicos e possui ventilação cruzada nos ambientes, incluindo as salas de audiências, assim os ambientes possuem janelas amplas que garantem iluminação natural e arejamento. Cisternas também foram instaladas para reaproveitar a água da chuva para irrigação da vegetação, e árvores frutíferas foram plantadas no estacionamento.

    A nova sede da Justiça Federal em Santana do Livramento representa a mudança de paradigma para as novas contratações de prédios dentro da instituição, ressaltando o compromisso da JFRS em ser um órgão ambientalmente responsável. O próximo prédio a ser edificado com requisitos de sustentabilidade será em Canoas, com investidor já selecionado para este objetivo.

     

     

    Fonte: Assessoria de Comunicação Social da SJRS.

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