O Festival de Inovação da 3ª Região (INOVAFEST.3R) premiou, na última quinta-feira (27/10), quatro entre 30 projetos inscritos por magistrados e servidores da Justiça Federal da 3ª Região nas áreas de Gestão, Serviços, Tecnologia e Processos de Trabalho.
Durante todo o dia, foram realizadas, no Hall Nobre da Torre Sul do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), as apresentações de 12 soluções inovadoras pré-selecionadas como finalistas.
A presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos, compôs a comissão julgadora. Ela comemorou o sucesso do festival. “Tivemos a demonstração de que os servidores e os juízes que estão na linha de frente sabem do que efetivamente precisamos", afirmou. “É o Judiciário aprendendo a conversar com ele mesmo.”
O vencedor de cada categoria recebeu uma Echo Show 15: Smart Display Full HD de 15,6” com Alexa e um curso na Fundação Getúlio Vargas.
Na categoria Gestão, o prêmio foi concedido à servidora Carla Rodrigues de Souza da Subsecretaria de Comunicação, Conhecimento e Inovação da Seção Judiciária de São Paulo, pela expansão do projeto “Criando Conexões”.
“A intenção é proporcionar cuidado institucional para quem cuida da Justiça”, explicou Carla.
Os servidores Cezar Adriano Dias, Sérgio Luiz de Matteo e Vanessa Morcelli dos Santos de Marchi conquistaram a primeira colocação na categoria Serviços. Eles conceberam o projeto “Oficial de Justiça Pacificador”, no qual um servidor da Justiça Federal faz a intermediação em busca de acordo entre as partes.
“É o projeto de uma Justiça mais amigável, porque o oficial de Justiça sempre leva a notícia ruim (da execução de uma dívida); e essa é uma forma de levarmos a proposta de uma solução amigável àquela pessoa que está com problema”, afirmou a oficial Vanessa de Marchi.
Em Tecnologia, a solução premiada foi o “Modelo Tabular”, definido pelo servidor Rafael Malowski Belda, um dos autores do projeto, como “um Cubo Virtual, de dados, que possibilita a extração de informações estratégicas pela direção do tribunal”.
Em Processos de trabalho, o juiz federal Caio Moysés de Lima e um grupo de servidores receberam o prêmio pela iniciativa de criação da Central Unificada de Cálculos Judiciais (Cecalc), que unificou os setores de cálculos vinculados às subseções judiciárias da 3ª Região. “Como resultado, temos a redução do prazo de realização do cálculo, cuja média caiu de 50 para sete dias”, disse o servidor Eric Fujita, um dos autores da iniciativa.
Os quatro projetos premiados já saíram do papel, estando na fase inicial de implementação ou já funcionando efetivamente.
O presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJM-SP), juiz Orlando Eduardo Geraldi, participou da solenidade de abertura. Na ocasião, foi anunciada uma parceria entre o TJM-SP e o TRF3 para o desenvolvimento de projetos de inovação.
Finalistas
Os30 trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão externa, que selecionou 12 finalistas. Já a premiação foi definida por uma comissão julgadora composta pela presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos; os diretores das Seções Judiciárias de São Paulo, juiz federal Márcio Ferro Catapani, e de Mato Grosso do Sul, Monique Marchioli; o professor da Fundação Getúlio Vargas Mário Engler; e o diretor da empresa de consultoria WeGov André Tamura.
O festival foi concebido pelas diretoras do Laboratório de Inovação do Tribunal (iLabTRF3), desembargadora federal Leila Paiva, e do Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo (iJuspLab), juíza federal Raecler Baldresca, após verificarem a necessidade de divulgar ideias e disseminar a cultura da inovação.
Para Leila Paiva, todas as experiências têm como reflexo, em última análise, a melhoria na prestação jurisdicional.
O festival teve o apoio da Associação dos Juízes Federais de São Paulo e de Mato Grosso do Sul (Ajufesp). “É uma premiação muito importante, um momento festivo para a Justiça Federal”, disse a presidente da entidade, juíza federal Marcelle Ragazoni.
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Fonte: Assessoria de Comunicação Social do TRF3.