Com informações da AJUFERGS
O secretário-geral da Associação dos Juízes Federais, Fernando Mendes, participou de encontro promovido pela Associação dos Juízes Federais do RS (AJUFERGS), na última semana. Durante debate, os magistrados criticaram a retirada de direitos objetivada pela Reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional. A atividade, que reuniu dezenas de juízes de diferentes esferas, aconteceu no auditório da Justiça Federal gaúcha, em Porto Alegre.
A palestra foi aberta pelo presidente da AJUFERGS, juiz federal Gerson Godinho da Costa, e teve a mediação do juiz federal associado Tiago Scherer. Os debatedores foram os magistrados Emmerson Gazda, da 2ª Vara Federal de Jaraguá do Sul (SC), e Fernando Mendes, da 13ª Vara Federal de São Paulo e secretário-geral da Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE); e a servidora da Secretaria de Assuntos da Magistratura do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (SAMAG), Lilian Brandão.
Lilian explanou sobre o panorama geral da previdência dos magistrados do ponto de vista normativo, como base de cálculos e investimentos na previdência complementar do servidor público federal do poder judiciário, a FUNPRESP-JUD. Já Gazda falou sobre o futuro da aposentadoria pública, definindo a situação como muito desfavorável. “A realidade na qual muitos de nós entramos não existe mais hoje. Há a necessidade de pensar em opções de investimentos”.
O secretário-geral da Ajufe, por sua vez, definiu a suposta retirada de privilégios, defendida pelo Executivo para passar a Reforma da Previdência, como um discurso de propaganda. “É o discurso que agrada mercado e é mais fácil de ser comprado pelo povo”, afirmou. Segundo o juiz, os magistrados devem se mobilizar junto com a população para derrubar essa proposta problemática dentro do parlamento.
