Representantes da Frentas entregam carta aberta à ministra Cármen Lúcia e à procuradora Raquel Dodge

    Documento focou três pontos: o PL de abuso de autoridade, a criminalização da violação das prerrogativas dos advogados e a Reforma da Previdência

    O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), Roberto Veloso, e os representantes da Frentas, entregaram carta aberta com os pleitos das categorias à Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O documento foi assinado por cerca de 18 mil membros do Judiciário e do Ministério Público e entregue nesta quinta-feira (1º).

    Segundo o presidente da Ajufe, Roberto Veloso, a carta contém posicionamentos diante das diversas propostas que estão tramitando no Congresso e pretendem desestabilizar o Poder Judiciário. "A partir do momento que o Judiciário estiver apequenado ao ponto de a atividade do juiz, a atividade cotidiana do juiz ser criminalizada, a partir do momento que ele não puder determinar investigações nos escritórios de advocacia e, a partir do momento que o seu direito à aposentadoria esteja violado, isso enfraquece o Judiciário, isso dá instabilidade aos juízes. É preciso que a estabilidade não seja perdida”, destacou.

    A entrega da carta fez parte da mobilização que reuniu ao menos 800 magistrados e membros do Ministério Público nesta quinta-feira, em Brasília.

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