Análise permitirá mapear os projetos implementados ou em desenvolvimento e alinhá-los às demandas dos usuários
Vivemos em um mundo colaborativo, onde o conhecimento é compartilhado, e que usa cada vez mais a tecnologia a seu favor. Você, magistrado, servidor ou colaborador da Justiça Federal (JF), já imaginou poder partilhar o projeto bem-sucedido de Inteligência Artificial (IA) aí da sua região, para, quem sabe, implementá-lo em toda a JF?
Pensando nisso, o Centro Nacional de Inteligência (CIn) e o Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) lançaram nesta terça-feira (16) pesquisa de iniciativas de IA na Justiça Federal.
Segundo o juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, integrante do grupo operacional do Cin, a demanda surgiu em virtude da falta de um diagnóstico completo sobre a utilização das novas tecnologias na Justiça Federal. “Com a pesquisa, poderemos mapear o que já está sendo desenvolvido e as reais necessidades dos usuários, para potencializar as atividades e definir as prioridades”, explica.
Os resultados serão documentados em uma nota técnica do CIn, que subsidiará a Corregedoria-Geral da Justiça Federal e a Presidência do CJF na tomada de decisões.
Conhecer e alinhar
Ainda de acordo com o juiz, as iniciativas da JF estão começando a ser implementadas. Dentre os projetos de IA já em funcionamento, ele cita o BacenJud Auto, aplicativo da Primeira Região que automatiza as atividades no sistema BacenJud, e a Julia, robô da Quinta Região que faz a leitura de processos e facilita a pesquisa no acervo.
“É importante que todos participem da pesquisa, pois, assim, haverá um alinhamento, desde o início do projeto, entre o que está sendo feito e o que os usuários julgam como prioridade nos processos de trabalho na JF. Consequentemente, as políticas públicas poderão ser pensadas em consonância ao detectado”, conclui Marco Bruno.
Se você é magistrado, servidor ou colaborador da JF, clique aqui para participar.
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A pesquisa está disponível até o dia 15 de agosto. Participe!
Texto publicado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF).