Nessa quinta-feira (24), ocorreu a abertura do III Encontro Nacional de Juízas e Juízes Negros (Enajun), um evento apoiado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que não é exclusivo para magistrados negros, mas para toda a Magistratura, o sistema de Justiça e a sociedade, com o intuito de fomentar a reflexão sobre a representatividade, questão racial, democracia. O encontro ocorreu no auditório do TRE, em Brasília. E teve a participação na mesa de abertura do diretor da Ajufe, Antônio José de Carvalho Araújo.
Neste ano, o Enajun celebra os 50 anos da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as formas de discriminação racial. O encontro é uma oportunidade para refletirmos sobre a Magistratura brasileira e sua representatividade, tanto para os juízes negros, como para uma sociedade que ainda não encontra no Judiciário a sua projeção racial, tão indispensável para a realização do pluralismo de ideias, fazeres e imagens, fundamento do Estado Democrático de Direito, do qual evidentemente o Judiciário não está excluído.
Estiveram presentes no encontro o presidente da Ajufe, Fernando Mendes, a delegada da Ajufe em Alagoas, Camila Pullin, o delegado da Ajufe em Goiás, Eduardo Pereira, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo da Fonseca, as desembargadoras do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Neuza Alves e Daniele Maranhão, e as juízas federais Mara Lina e Priscilla Corrêa.
Além da Ajufe, o evento conta com o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), da Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi), da Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn) e da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar).