Ajufe participa de webinar que discutiu o associativismo feminino no Poder Judiciário

     

    A vice-presidente da Ajufe na 5a Região, Camila Pullin, participou do Webinário “Mulheres no Judiciário: associativismo e democracia", nessa terça-feira (06/04). O evento, promovido pela Escola Nacional Associativa dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Enamatra) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), por meio da Comissão Permanente Anamatra Mulheres, contou com transmissão ao vivo pelas plataformas digitais da Anamatra (Instagram, Facebook e Youtube).

    Enigmas de gênero – O webinário teve como objetivo, em especial, discutir e refletir sobre os apontamentos levantados pela pesquisa “Enigmas de Gênero: Mulheres e Carreira no Poder Judiciário, desenvolvida pela juíza Daniela Lustoza Chaves, integrante da Comissão Anamatra Mulheres em sua tese de Doutorado em Direito Constitucional, em desenvolvimento, na Universidade de Fortaleza (CE). Mais de 900 magistradas e magistrados da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho responderam o questionário.

    A pesquisa demonstrou os aspectos que influenciam na decisão das (os) magistradas (os) de participar, como dirigente, de uma associação de classe. Nesse ponto, o principal obstáculo, apontado por 57% das mulheres e 51% dos homens, são as constantes viagens exigidas pela atividade associativa, seguidas pelo desgaste com as (os) colegas, pelo prejuízo para a carreira, pela alta exposição e pelo desestímulo por parte da família. 

    Cerca de 25% das magistradas e 5% dos magistrados também consideram que a condição de pertencer ao sexo masculino “favorece fortemente” o desempenho da atividade associativa. Cerca de 58% das magistradas e 27% dos magistrados que responderam afirmativamente à questão imputam o fato ao preconceito em função de estereótipos (“homem é mais aguerrido, mais decidido, transmite mais confiança em questões políticas, demonstra mais facilidade, entre outros”).  

    Em sua intervenção, a vice-presidente da Ajufe, comentou as iniciativas da Comissão Ajufe Mulheres, instituída em 2017. E destacou que as mulheres representam minoria nos quadros da Magistratura Federal, realidade que impacta também na participação no movimento associativo, especialmente em cargos de direção. “O que me anima é ver que a Comissão Ajufe Mulheres tem impulsionado políticas institucionais de inventivo à participação feminina no Poder Judiciário”, avaliou Camila Pullin.

    Entre os projetos da Comissão apresentados por Pullin está a cartilha "Julgamento com Perspectiva de Gênero: Um guia para o Direito Previdenciário" (clique aqui e acesse a íntegra), lançada em dezembro de 2020. A publicação consiste em um guia para o julgamento de causas previdenciárias, matéria de maior incidência na Justiça Federal, levando em conta questões de gênero, raça e outros marcadores sociais. O documento parte da constatação de que o acesso à justiça para algumas pessoas enfrenta obstáculos ligados a estereótipos de gênero e raça.

    Com informações da ASCOM Anamatra

    Confira a íntegra do webinário: 

     

     

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