Ajufe Mulheres inicia curso e lança cartilha sobre prevenção e enfrentamento ao assédio e discriminação no Poder Judiciário

    A Comissão Ajufe Mulheres iniciou, nesta segunda-feira (03/05), o curso Assédio Sexual - Teoria e práticas de prevenção. O evento teve inscrições abertas ao público em geral e contou, neste primeiro dia, com a palestra da advogada Mayra Cotta. Mais de 800 pessoas participaram simultaneamente do evento virtual, que contou com mais de 3 mil inscritos.

    Durante o curso, a especialista destacou a importância do debate do assédio no ambiente de trabalho, especialmente no Poder Judiciário com a Resolução 351 do CNJ, e destacou as diversas características do crime nas práticas cotidianas e a experiência dela com vítimas de assédio. Ao final do curso, Mayra Cotta respondeu perguntas dos participantes.

    “Eu comemoro muito a Resolução do CNJ. Mas tirá-la do papel também é muito importante. Cada vez mais temos aumento de denúncias de assédio, mas é necessário o reconhecimento formal dos problemas para a distribuição das responsabilidades, reparação das vítimas e restauração do ambiente de trabalho”, frisou Mayra.

    Na próxima quinta-feira, dia 6 de maio, é a vez da cientista política e ativista Manoela Miklos ministrar a segunda parte do curso, também às 17h via Zoom.

    Cartilha
    - Durante o curso, foi lançada a Cartilha “Política de prevenção e enfrentamento do assédio moral, do assédio sexual e da discriminação no Poder Judiciário”, uma realização da Ajufe, em parceria com a Bastet Compliance de Gênero e com o Portal JOTA.

    O presidente do STJ, ministro Humberto Martins, a conselheira do CNJ, Tânia Reckziegel, o presidente da Ajufe, Eduardo André, a secretária-geral, Clara Mota, e a coordenadora da Comissão Ajufe Mulheres, Tani Wurster, participaram do lançamento.

    “Com muita alegria participo deste encontro, mesmo de forma virtual, na oportunidade em que uma importante iniciativa está sendo materializada, cujo objetivo é o aprofundamento do debate sobre o assédio”, avaliou o ministro Humberto Martins.

    A coordenadora da Ajufe Mulheres, Tani Wurster, avaliou que a Resolução e construção da cartilha “significam dizer que o enfrentamento do assédio deixa de ser apenas um dever moral de todos nós, e passa a ser agora um dever institucional. É o Poder Judiciário deixando claro que nenhuma forma de assédio e discriminação são aceitáveis”, destacou.

    A cartilha é inspirada pela Resolução nº 351 do Conselho Nacional de Justiça, publicada em 28 de outubro de 2020, que instituiu a promoção do trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no âmbito do Poder Judiciário.

    Em mais de 30 páginas, o documento explica, de maneira clara e direta, definições sobre: o que é assédio, o que é discriminação, como identificar sinais de um ambiente de trabalho tóxico, como se prevenir, entre outros.

    Acesse a Cartilha em: http://bit.ly/Cartilha_Assedio

    Tags:
    Dúvidas, sugestões ou mais informações?

    Fale Conosco

    Dúvidas, sugestões ou mais informações? Entre em contato com a Ajufe. Queremos melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados.

    Os campos com asterísco (*) são de preenchimento obrigatório.
    4 + 3 = ?

    Ajufe.org.br

    A Ajufe utiliza cookies com funções técnicas específicas.

    Nós armazenamos, temporariamente, dados para melhorar a sua experiência de navegação. Nenhuma informação pessoal é armazenada ou capturada de forma definitiva pela Ajufe. Você pode decidir se deseja permitir os cookies ou não, mas é necessário frisar que ao rejeitá-los, o visitante poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do Portal Ajufe. Enfatiza-se, ainda, que em nenhum momento cria-se qualquer tipo de identificador individual dos usuários do site. Para demandas relacionadas a Tratamento de Dados pela Ajufe, entre em contato com privacidade@ajufe.org.br.