“A questão da deficiência precisa ser descortinada, pois a falta de conhecimento é um grande obstáculo para a efetiva inclusão”. Esse pensamento é fruto da semana de debates sobre a Justiça Restaurativa, promovida pela Ajufe. Entre os dias 8 e 10 de novembro, ocorreu o “Seminário Internacional sobre Justiça Restaurativa e Pessoas com Deficiência”, totalmente virtual e com tradução de libras.
A coordenadora do evento, juíza federal Kátia Roncada, encerrou o encontro lembrando que foram três dias de muita emoção e aprendizado. "Foram falas muito esclarecedoras sobre o universo das pessoas com deficiência, um momento de reflexão e debates que possibilitaram a maior conscientização em se criar espaços seguros e de confiança para cada vez o Poder Judiciário possa tecer diálogos inclusivo".
“Com base nas palestras se pode depreender como a Justiça Restaurativa possibilita o cuidado com as relações, pessoais e interpessoais, dando espaço para a pessoa com deficiência ser e existir juntamente com toda a comunidade, pela construção conjunta de significados e sentidos, mediante a assunção de responsabilidade por todos, na transformação da forma de convivência”, ressaltou Roncada.
O último dia do seminário foi marcado pelo compartilhamento de experiências de representantes dos círculos restaurativos realizados na plenária e demonstrou a potência de transformação da Justiça Restaurativa no futuro da sociedade.
A Ajufe contou com o apoio da Gallaudet University, da Governors State in Chicago’s Southland, do Instituto Jô Clemente e do Zehr Institute for Restorative Justice para a realização do “Seminário Internacional sobre Justiça Restaurativa e Pessoas com Deficiência”.
Acesse os debates no canal da Ajufe no Youtube: https://bit.ly/3gDDuvN