O projeto “Ajufe por um Mundo Melhor”, fruto de parceria com o Instituto Mundo Melhor, que oferece cursos sem fins lucrativos aos apenados do sistema penitenciário brasileiro, chegou à marca de 100 mil certificados emitidos. Para celebrar a conquista, foi lançado, nesta quinta-feira (02/02), um selo comemorativo. O evento ocorreu na sede da Ajufe, em Brasília (DF), e contou com a participação do presidente da associação, Nelson Alves, e do coordenador do projeto, juiz federal Rafael Wolff.
Durante a solenidade, o presidente da Ajufe falou sobre a importância da iniciativa. “Dentre os objetivos estatutários da Ajufe, estão a defesa dos direitos humanos e o fortalecimento do Estado Democrático de Direito, campos em que se insere a ressocialização daqueles cidadãos que incidiram em delitos criminais. Apenas com a recuperação dessas pessoas, sendo a educação fundamental para isso, é que teremos uma sociedade mais justa e solidária. Por isso se revela de extrema importância o projeto Ajufe por um Mundo Melhor, pois cumpre esse objetivo de forma ampla em vários Estados de nosso País, atingindo, nesse momento, a expressiva marca de 100 mil cursos devidamente aproveitados pelos apenados. Seguiremos nessa relevante missão.”
O juiz federal, Rafael Wolff, que representou a Associação na entrega dos certificados em todo o país destacou que o projeto representa a contribuição da Ajufe na ressocialização das pessoas privadas de liberdade. “No nosso contexto, a privação de liberdade é uma passagem para a liberdade e precisamos preparar os reeducandos para se reintegrarem como pessoas produtivas. Estes mais de 100 mil certificados representam a excelente adesão das unidades penitenciárias ao projeto, que espero possa crescer ainda mais”, explicou.
Participaram ainda do encontro a vice-presidente da Ajufe na 6ª Região, Mara Lina do Carmo, a diretora Ana Lya Ferraz, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal (CG/CJF) Erivaldo Ribeiro dos Santos, o vice-presidente do IMM, Wagner Oliveira, o secretário nacional de políticas penais, Rafael Velasco, o secretário de relações institucionais adjunto, Aldo Rocha, e o defensor público federal, Cesar Gomes.
Sobre o projeto - Os equipamentos e as aulas são custeados por contas de prestação pecuniária. O projeto já atendeu 10 estados brasileiros. As áreas de aprendizagem dos cursos ofertados pela parceria com o IMM são: educação, saúde e bem-estar, informática, línguas, administração, empreendedorismo e governança doméstica.