A juíza federal Fernanda Schorr representou a Comissão Ajufe Mulheres durante a entrega do 1º Prêmio Amagis Mulheres, iniciativa da Associação dos Magistrados Mineiros, que ocorreu na semana passada, em Belo Horizonte (MG).
O objetivo da premiação é dar visibilidade a ações e projetos de instituições, organizações não governamentais ou pessoas físicas que promovam práticas e ações que tratem dos direitos da mulher.
Foram premiados os projetos “Arquitetura da Periferia” (1º lugar), “Instituto Filhas de Sara” (2º lugar) e “Coletiva Mulheres da Quebrada” (3ª Lugar). De acordo com o regulamento da premiação, os recursos recebidos pelos vencedores devem ser revertidos integralmente para os respectivos projetos.
Conheça um pouco mais os projetos vencedores:
Arquitetura na periferia
A iniciativa visa à melhoria da moradia das mulheres que vivem em periferias, apresentando a elas práticas e técnicas de projeto e planejamento de obras. As participantes da inciativa recebem um microfinanciamento para que conduzam, com autonomia e sem desperdícios, as reformas de suas casas. Com isso, ao ampliar a capacidade de análise, prospecção, planejamento e cooperação, a iniciativa proporciona autonomia às participantes e favorece o aumento da autoestima e da confiança das mulheres.
Site: arquiteturanaperiferia.org.br
Instituto Filhas de Sara
O instituto trabalha em prol dos direitos de mulheres, principalmente, daquelas em situação de violência. O projeto atua no resgate da identidade de cada uma das mulheres, no rompimento do ciclo de violência e no apoio às famílias delas. São cerca de 400 famílias cadastradas e uma média de 120 atendimentos por mês. O Filhas de Sara oferece: acolhimento com assistente social, orientação e assistência jurídica em processos de divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia, dissolução de união estável e acompanhamento de Medida Protetiva. Também é realizado acompanhamento psicológico individual, em grupo e avaliação psiquiátrica.
Site: institutofilhasdesara.org
Coletiva Mulheres da Quebrada
A Coletiva Mulheres da Quebrada foi fundada em 2018 por Scheylla Bacelar, Sandra Sawilza e Simone Silva, com o lema "Ser mulher – ser território próprio". A coletiva é uma rede de integração sociocultural, voltada a construir e ressignificar a identidade da mulher negra por meio da arte, do afeto e do cuidado entre mulheres periféricas. São promovidos encontros para a formação de redes de apoio e suporte mútuo, oficinas e workshops de dança, teatro, poesia e saúde física, emocional e psíquica.
Perfil: instagram.com/coletivamulheresdaquebrada