Na reunião foram debatidos temas como a lei da ficha limpa e impugnações de candidatos que não se adequem às regras, a introdução da plataforma “Voto Legal”, a reestruturação dos comitês internos e o acompanhamento do PLP 431/17, ADIs do autofinanciamento, além do projeto “Um Novo Congresso”.
Dentre os pontos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que o Movimento acompanha junto ao órgão, se destaca o autofinanciamento, em que os candidatos podem optar por financiarem 100% da sua campanha. O tema tem gerado preocupação ao MCCE, pois traria, na visão do movimento, desigualdade entre candidatos com patrimônio maior em detrimento dos menores. Além dessa opção, eles podem ainda receber financiamento público ou por pessoas físicas.
Outro ponto destacado foi a apresentação da “Sala de Democracia Digital”, uma parceria entre a Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com lançamento oficial da plataforma para o dia 25 de julho, na sede da FGV, no Rio de Janeiro.
Essa iniciativa irá possibilitar o monitoramento nas redes sociais durante as eleições. Serão geradas análises sobre o comportamento e candidatos mais citados pelos eleitores, além do filtro entre as “fake news”. Este, aliás, será o tema do próximo encontro do MCCE.
A próxima reunião do MCCE está prevista para o dia 15 de agosto, mesmo dia que ocorrerá o seminário “Tecnologia e Eleições, não vale tudo”, no auditório da OAB, em Brasília (DF).