Projeto Portas para o Futuro da JFRS concorre ao Prêmio Innovare

     

    Matéria originalmente publicada no portal de notícias da Seção Judiciária do Rio Grande do Sul.

     

    Preparação e inserção de jovem vindo de acolhimento institucional no mercado de trabalho. Este é o foco do Projeto Portas para o Futuro, idealizado pela Justiça Federal do RS (JFRS) em parceria com o Ministério Público Estadual do RS (MPRS), que concorre à 16ª edição do Prêmio Innovare. A premiação é uma das mais tradicionais no país e destaca iniciativas que contribuem para o bem público e o aprimoramento da Justiça.

    Na tarde de ontem (15/5), o advogado Marcelo Lima Bertuol, avaliador do Innovare, visitou a sede da JFRS na capital para conhecer o projeto. Ele foi recebido pela diretora do Foro da JFRS, juíza federal Daniela Tocchetto Cavalheiro, pela promotora de Justiça da Infância e da Juventude Cinara Vianna Dutra Braga, pela diretora do Núcleo de Acompanhamento e Desenvolvimento Humano da JFRS, Carolina Mousquer Lima, e pela assessora Rosaura Klein Hoerlle Borges.

    Daniela e Cinara destacaram a junção de forças de duas instituições para tentar promover a mudança de realidade social, já que os jovens, ao completar 18 anos, saem do acolhimento institucional e precisam ter recursos para viver. A iniciativa, segunda elas, de inscrição no prêmio é para divulgar a iniciativa para que outras entidades, públicas ou privadas, também abram suas portas para proporcionar uma oportunidade de primeiro trabalho a esses adolescentes.

    Atualmente, 13 jovens atuam, em Porto Alegre, em unidades administrativas e judiciárias. Bertuol pode conhecer os locais de trabalho e conversar com eles. O projeto está em fase de expansão para as sedes da Justiça Federal no interior do Estado, assim a administração já está em contato com o Banrisul para preencher as 30 vagas solicitadas.

    O projeto

    Através de um convênio firmado com Banrisul, CIEE e MPRS, a JFRS contrata adolescentes aprendizes entre 14 e 18 anos, oriundos de casas de acolhimento, como casas lar e abrigos temporários. Eles têm jornada de 16 horas semanais, dividida em quatro dias da semana, e participam de cursos no CIEE uma vez por semana.

    Dentro do projeto, os jovens aprendizes recebem remuneração no valor de meio salário-mínimo regional, pago pelo Banrisul. O prazo de contratação é de 24 meses.

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