Nesta quarta-feira (21/9), a Ajufe encerrou o seminário em comemoração aos 50 anos da criação da entidade, no auditório do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília (DF). O dia foi voltado para palestras pensando no futuro da Ajufe e da magistratura federal.
Iniciando o último ciclo de debates, o primeiro secretário da Ajufe, Carlos Delgado, e a juíza federal Thalynni Passos falaram sobre a Justiça Federal pós pandemia e as vantagens e desafios do trabalho híbrido. O painel foi mediado pelo ex-presidente Jorge Maurique que, ao final, relembrou momentos de sua gestão e destacou a importância do papel associativo na construção do futuro.
Na sequência, as juízas federais Clara Mota e Candice Lavocat, em conjunto com o ex-presidente da Ajufe, Fernando Mendes, debateram sobre a igualdade e representatividade de gênero no Sistema de Justiça. As magistradas relembraram a criação da Comissão Ajufe Mulheres e as conquistas do grupo até aqui.
O painel seguinte: “Juizados Especiais Federais e a efetivação do acesso à Justiça: passado, presente e futuro” contou com a participação do ex-presidente Gabriel Wedy e dos juízes federais Marcella Brandão e Marco Bruno Miranda, que abordaram toda a evolução dos JEFs e seus caminhos futuros.
Encerrando as festividades, o painel “Ajufe e o futuro da Magistratura Federal”, com o olhar voltado para os próximos 50 anos, teve a participação do presidente da Ajufe, Nelson Alves, e dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa, Reynaldo da Fonseca e Antonio Carlos Ferreira. No painel houve a abordagem de diversos temas, como solução extrajudicial de conflitos, inovação e gerenciamento do serviço judiciário, além de valorização da magistratura federal.