Financiamento do crime organizado e a efetividade dos métodos de investigação são debatidos no segundo dia do 7º Fonacrim

     

    A manhã desta quarta-feira (26) no 7º Fórum Nacional dos Juízes Federais Criminais foi composta de debates a respeito da realidade dos presídios federais, financiamento do crime organizado e a efetividade dos atuais métodos de investigação.

    A palestra inaugural, proferida pelo juiz federal da 12ª Vara Federal de Curitiba, Danilo Pereira Junior, abordou a questão da execução penal na Justiça Federal e a situação dos presídios federais. Ao analisar a realidade nas penitenciárias, o magistrado trouxe luz à questão da segurança. "A segurança dos servidores da Justiça é tratada de uma forma muito amadora, apesar de vários esforços que têm sido feitos. No geral, a gente não acredita que algum evento criminoso possa acontecer no sistema prisional. É preciso mudar isso", avaliou Pereira.

    Na sequência, o superintendente da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, Luciano Flores de Lima, falou das diversas operações da PF nos últimos anos voltadas à investigação dos meios de atuação e de financiamento das organizações criminosas nas fronteiras brasileiras. Flores elogiou a contínua colaboração da Justiça Federal para o sucesso das ações de combate à criminalidade.

    O juiz federal Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal especializada em Lavagem de Dinheiro de Campo Grande (MS) falou sobre os mecanismos de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e do contrabando. "A resposta à criminalidade precisa ser única: através de inteligência e do compartilhamento de informações", garantiu Teixeira.

    Encerrando a manhã de debates, o delegado da Polícia Federal em São Paulo, José Navas Júnior, fez uma análise da eficácia dos atuais métodos legais de investigação de organizações criminosas. "A comunicação é a arma principal, é a base da organização criminosa ou do que faz o crime estar organizado. Então é ela que precisamos atacar de forma legal e eficaz", explica o delegado.

    O ministro do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, encerrou o painel com o tema “A multa coercitiva e sua autoexecutoriedade nos descumprimentos de ordem judicial pelas empresas multinacionais de serviços online”.

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