Webinar: Direito Humano à saúde e Meio Ambiente em tempos de pandemia

    Nesta segunda-feira (8), a partir das 19h, ocorre o webinar “Direito Humano à saúde e Meio Ambiente em tempos de pandemia”, uma realização do Instituto de Desenvolvimento Humano Global (IDG) em conjunto com o CNPq-UFMS e CNPQ-PUC/SP. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o nome completo e e-mail para contato.

    Participam do encontro a vice-presidente do TRF3, desembargadora federal Consuelo Yoshida, a juíza federal, Raquel Domingues, a juíza de Direito do TJ/MS, Joseliza Turine, e os professores Vladmir Oliveira (UFMS e PUC-SP) e Lívia Gaigher (UFMS).

    Link para acompanhar o Webinar: https://bit.ly/3cG3i4N.

    WhatsApp Image 2020 06 08 at 07.04.43

    Ajufe participa de ato em defesa da Democracia e do Poder Judiciário, promovido pela AMB

    A Diretoria da Ajufe deliberou por aderir ao ato em defesa da Democracia e do Poder Judiciário, promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), marcado para hoje (08/06), às 15h.

    Em videoconferência, será entregue um manifesto assinado por representantes de entidades e instituições participantes, ao presidente e demais membros do Supremo Tribunal Federal. O documento reforça a necessidade da autonomia e da independência dos Poderes no regime e repudia os ataques e ameaças direcionados ao Supremo. Além disso, também defende a atuação republicana do Tribunal e a preservação de direitos e garantias para que o país possa sair das crises que o assolam neste momento de pandemia.

    Os signatários, dentre eles a Ajufe, ainda enfatizam a necessidade do diálogo e afirmam que a liberdade de manifestação e de expressão não abrange discursos de ódio.

    O ato virtual será transmitido, ao vivo, a partir das 15h, no canal da AMB no Youtube: www.youtube.com/ambmagistrados

    Durante ato em defesa da democracia, presidente da Ajufe destaca importância da independência judicial

    A Associação dos Juízes Federais do Brasil participou de ato em defesa da democracia e do Poder Judiciário nesta segunda-feira (08/06), promovido por entidades ligadas à magistratura, Ministério Público, imprensa e sociedade civil. Durante o manifesto, o presidente da Ajufe, Eduardo Brandão, afirmou que os julgadores são alvos de ataques covardes e destacou que a independência judicial é fundamental à democracia.

    "Passamos agora a ter que nos preocupar também com a imagem dos prolatores de decisões judiciais. Eles passaram a ser agredidos covardemente, esquecendo a sociedade que o julgador não pode se preocupar com carisma nas suas decisões. Nossa mensagem é de respeito à independência judicial, a Ajufe existe pra isso e a sociedade precisa entender isso”, frisou.

    O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, também participou do ato em defesa da democracia. “É evidente que críticas podem ser feitas; podem ter tramitação no Congresso Nacional propostas de alteração de composição, reestruturação do Poder Judiciário. Tudo isso faz parte da democracia. O que não tem cabimento são manifestações que são atentatórias ao Estado Democrático de Direito”, destacou.

    No manifesto, as entidades repudiam os ataques e ameaças desferidas contra o Poder Judiciário “por grupos que pedem desde a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal até a imposição de uma ditadura”.

    “A liberdade de manifestação e de expressão, no entanto, não abarca discursos de ódio e a apologia ao autoritarismo, à ditadura e a ideologias totalitárias que já foram derrotadas no passado”, diz outro trecho do documento.

    Além da Ajufe, mais de cem entidades são signatárias do manifesto

    Assista à íntegra do ato abaixo: 

    Semana do Meio Ambiente do TRF3

    O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), realiza, desde a última segunda-feira (1/6), a “Semana do Meio Ambiente”, que tem como objetivo promover a discussão sobre a situação do meio ambiente, em especial a manutenção da biodiversidade das águas.

    A campanha, devido ao isolamento social será feita em duas etapas, a primeira online, e a segunda com a exposição física do material enviado. O projeto tem como proposta a criação de um mural de fotos e frases sobre o meio ambiente. Serão imagens alusivas envolvendo as faces positivas ou mesmo negativas do trato da biodiversidade em nossas cidades.

    A participação é aberta a todos, e o material deve ser enviado para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A exposição ocorrerá primeiramente no site do TRF3, e posteriormente, após o período de isolamento social, o mural será exibido no saguão da sede do prédio do TRF3, na capital paulista.

    Para a presidente da Comissão Permanente de Gestão Ambiental da Justiça Federal da 3ª Região, a desembargadora federal Marli Ferreira, espera que o projeto desperte nas pessoas uma maior sensibilidade com as questões ambientais, sem radicalismos ilegais, mas com olhos voltados para a Constituição Federal, “harmonizar com equilíbrio o meio ambiente e o equilíbrio econômico e social do país”, declarou.

    Confira a lista final dos novos delegados seccionais da Ajufe

    Prezados associados,

    A Comissão Eleitoral divulga a lista final dos candidatos eleitos ao cargo de Delegado Seccional da Ajufe, para o biênio 2020-2022

    Confira abaixo:

    1ª Região

    AC - Jair Araújo Facundes
    AP - Leonardo Hernandes Santos Soares
    AM - Marllon Sousa
    BA - Gabriela Macedo Ferreira
    DF - Isaura Cristina de Oliveira Leite
    GO - Eduardo Pereira da Silva
    MT - Camile Lima Santos
    MA - George Ribeiro da Silva
    MG - Mário de Paula Franco Júnior
    PA - Rodrigo Mendes Cerqueira
    PI - Adonias Ribeiro de Carvalho Neto
    RO - Shamyl Cipriano
    RR - Bruno Hermes Leal
    TO - Eduardo Melo Gama

    2ª Região

    RJ - Luiza Lourenço Bianchini
    ES - Luciana Cunha Villar

    3ª Região

    SP - Anita Villani
    MS - Ney Gustavo Paes de Andrade

    4ª Região

    PR - Leandro Cadenas Prado
    SC - Carla Fernanda Fritsch Martins
    RS - Lademiro Dors Filho

    5ª Região

    AL - Roney Raimundo Leão Otilio
    CE - André Luiz Cavalcanti Silveira
    PB - Marcos Antônio Mendes de Araújo Filho
    PE - Marcos Antônio Maciel Saraiva
    RN - Rodrigo Carriço
    SE - Lidiane Vieira Bonfim Pinheiro de Meneses

    Juiz federal Eduardo André assume a presidência da Ajufe

    O juiz federal Eduardo André Brandão tomou posse como presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) no biênio 2020-2022, nesta quarta-feira (3), em cerimônia virtual, em razão do isolamento social provocado pela Covid-19. O magistrado substitui o juiz federal Fernando Mendes, no cargo desde junho de 2018. 

    Nova gestão

    Em seu discurso de posse, Eduardo André falou sobre as dificuldades enfrentadas em todo o mundo diante do novo coronavírus e citou os ataques sofridos pelo Poder Judiciário e a tentativa de enfraquecimento da magistratura. O novo presidente frisou ainda que a gestão continuará a luta pela independência judicial e fortalecimento do Estado Democrático de Direito. 

    “A tentativa de desvalorizar a Justiça Federal é negar à população mais carente, o reconhecimento de direitos cada vez mais urgentes e necessários. […]Quero deixar claro que reagiremos a qualquer ataque injusto contra nossa instituição”, pontuou.

    “Em pleno 2020, ainda temos que conviver com racismo, discriminação de gênero, violência contra mulheres e crianças, violações graves aos direitos humanos, sem falar nas frequentes notícias sobre corrupção, mesmo durante uma crise de saúde sem precedentes. Tais situações só serão enfrentadas e combatidas com respeito ao Poder Judiciário e as decisões judiciais. Não há outro caminho além do Estado Democrático de Direito”, destacou o novo presidente da Ajufe.

    Fernando Mendes

    Ao se despedir da presidência da Ajufe, o juiz federal Fernando Mendes deixou uma mensagem sobre a importância do Estado Democrático de Direito. “De um tempo para cá, o mundo vem sendo alertado de que as Democracias não mais terminam com uma ruptura violenta, um golpe militar ou uma revolução. As democracias morrem em razão da escalada do autoritarismo e do enfraquecimento das instituições críticas, como são a imprensa e o Judiciário. Não podemos permitir isso”. 

    Além dos membros das Diretorias da Ajufe biênio 2018-2020 e biênio 2020-2022, participaram da solenidade o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, o ministro chefe da secretaria-geral da Presidência, Jorge Oliveira, ex-ministros do STF, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, além de representantes de associações da magistratura e do Ministério Público. 

    Acesse os discursos, na íntegra, em: https://bit.ly/3dxsJqD

    Julgamentos virtuais e a garantia de acesso à justiça

    A nova realidade da Justiça, diante da pandemia de Covid-19, com os julgamentos virtuais e a garantia de acesso à justiça é tema de Webinar na TV AJUFE, no Youtube.

    Os convidados são: Alexandre Freire, Assessor da Presidência do STF; Rogéria Dotti, Secretária Geral do IBDP; Henrique Ávila, Conselheiro do CNJ; e Rodrigo Badaró, Conselheiro Federal OAB. A mediação é do vice-presidente da Ajufe, Newton Ramos. ⁠

    Assista: https://youtu.be/o92-pJmOq5k

    I Congresso Online Mulheres no Processo

    Card Apoiadores 2

    A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) apoia o "I Congresso Online Mulheres no Processo", uma realização do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) em parceria com o Centro de Estudios de Justicia de las Américas (CEJA), da Organização dos Estados Americanos (OEA). O evento acontecerá entre os dias 8 e 16 de junho, com transmissão online.

    O evento receberá palestrantes nacionais e internacionais com os temas para debates nas áreas: negócios processuais, tutela provisória, recursos, tutela coletiva e repetitivos.

    Será conferido certificado de participação àqueles inscritos que solicitarem e assinarem termo de responsabilidade, atestando a presença no evento (termo será enviado por e-mail aos inscritos no dia do evento).

     

    Serviço

    I Congresso Online Mulheres no Processo

    Dias: 8, 9, 15 e 16 de junho

    Horário: 9h às 11h30

    Transmissão: Zoom e Youtube (aberto a perguntas dos participantes inscritos)

    Inscrições e programação completa: https://bit.ly/2ABfMgY

    Constitucionalismo e crise da democracia

    O Professor Titular de Direito Constitucional da UERJ, Daniel Sarmento, e o advogado João Gabriel Pontes debatem “Constitucionalismo e crise da democracia” na #TVAJUFE, sob mediação de Leticia de Santis Mello (TRF2) e do presidente da Ajufe, Fernando Mendes. ⁠

    Assista em: https://youtu.be/EbQZcJYGsi8

    Webinar: Inteligência Artificial e Direito

    TVFadi

    A Faculdade de Direito de Sorocaba (FADI) apresenta, nesta terça-feira (2), a partir das 19h, o webinar “Inteligência Artificial e Direito: presente e futuro”, no canal do Youtube da instituição.

    O desembargador federal do TRF3 e ex-presidente da Ajufe, Paulo Sérgio Domingues, é um dos convidados a participar do debate. Que ainda conta com a colaboração da juíza de Direito do TJSP, Renata Baião, do desembargador do TRT/MG aposentado, José Eduardo R. Chaves Jr, e dos advogados Gustavo Canavezzi e José Augusto Fontoura Costa.

    Para acompanhar o webinar clique aqui: https://bit.ly/2YZojUX

    [Retificação] Mensagem do Presidente - Resolução 322 do CNJ

    Colegas, boa noite!

    Participei hoje de manhã (1/6) da reunião do GT COVID-19, criado pela Portaria 53 do CNJ. A AJUFE defendeu que, após o dia 15 de junho, o Conselho Nacional de Justiça reconhecesse maior autonomia aos Tribunais autorizando-os a adotar a retomada gradual da atividades, mediante a adoção de medidas sanitárias necessárias, de acordo com a realidade local e normas da Organização Mundial da Saúde.

    Nesta segunda-feira, o presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli assinou a Resolução 322, que estabelece, no âmbito do Poder Judiciário, medidas para retomada dos serviços presenciais, a partir do dia 15 de junho de 2020, observadas as ações necessárias para prevenção de contágio pelo novo Coronavírus – Covid-19, e dá outras providências. 

    Acesse a Resolução em: https://bit.ly/2zJHLeh (A Secretaria Processual do Conselho Nacional de Justiça comunica a republicação da Resolução nº 322, de 1º de junho de 2020, em decorrência de erro material no art. 5º, VII, da referida resolução). 

    Att,

    Fernando Mendes
    Presidente da Ajufe

    Eduardo André assume a presidência da Ajufe nesta quarta-feira (3)

    A nova gestão da Associação dos Juízes Federais do Brasil (biênio 2020-2022), presidida pelo juiz federal Eduardo André Brandão de Brito Fernandes, tomará posse nesta quarta-feira, 3 de junho. Em razão do isolamento social devido ao novo coronavírus, a cerimônia ocorrerá de forma virtual e será transmitida nos canais da Ajufe no Youtube e Facebook, a partir das 19h.

    Eduardo André é magistrado federal pela 2ª Região desde 1998, é graduado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e mestre em Jurisdição Administrativa pela UFF. Ele presidiu a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes) no biênio 2012-2014 e participou das últimas três gestões da Ajufe sob a presidência de Antônio César Bochenek, Roberto Veloso e Fernando Mendes, respectivamente.

    Eduardo André Brandão assume o cargo no lugar do juiz federal Fernando Mendes, que presidiu a Ajufe no biênio 2018-2020. 

    Assista à transmissão da posse, ao vivo, em:
    Youtube: youtube.com/tvajufe
    Facebook: facebook.com/ajufe.oficial 


    Confira os integrantes que tomarão posse para a gestão da Ajufe no biênio 2020-2022

    Presidente - Eduardo André Brandão de Brito Fernandes (JFRJ)

    Vice-presidente da 1ª Região - Caio Castagine Marinho (SJPA)
    Vice-presidente da 2ª Região - Marcella Nova Brandão (SJRJ)
    Vice-presidente da 3ª Região - Carlos Delgado (TRF 3)
    Vice-presidente da 4ª Região - Marcelo Oliveira (SJRS)
    Vice-presidente da 5ª Região - Camila Pullin (SJAL)

    Secretária-Geral - Clara Mota Pimenta (SJMT)
    Primeiro Secretário - Nelson Gustavo Alves (SJSC)
    Diretor de Assuntos Jurídicos - Ivanir César Ireno Júnior (SJMG)
    Diretor Relações Institucionais - Décio Gimenez (SJSP)
    Diretor de Prerrogativas - Alexandre Saliba (SJSP)
    Diretor de Aposentados - André José Kozlowski (TRF2)
    Diretoria Social - Carolline Scofield (SJMS)
    Diretoria de Relações Internacionais - Patrícia Daher Lopes Panasolo (SJPR)
    Diretoria Cultural - Ana Lúcia Betto (SJSP)
    Diretor Tesoureiro - Fernando Porto (SJPB)
    Diretor Administrativo - Frederico José Pinto de Azevedo (SJPE)
    Diretor de Esportes - Gilson David Campos (SJRJ)
    Coordenador de Comissões - Marcelo Zandavali (SJSP)
    Diretoria de Tecnologia da Informação - Letícia Bossonario (SJBA)
    Diretor de Comunicação - Saulo Casali Bahia (SJBA)
    Diretor de Assuntos Legislativos - Rafael Carmona (SJSC)
    Diretor de Revista - Cristina de Albuquerque Vieira (SJRS)

    Suplente da 1ª Região - Cleberson José Rocha (SJDF)
    Suplente da 2ª Região - Ronald Kruger Rodor (SJES)
    Suplente da 3ª Região - Janaina Martins Pontes (SJSP)
    Suplente da 4ª Região - Luciana Sakuma (SJPR)
    Suplente da 5ª Região - Lauro Bandeira (SJRN)

    Veja a repercussão na imprensa da nota em repúdio às manifestações antidemocráticas

    Nesta segunda-feira (1/6), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) emitiu nota pública, individual e coletiva em conjunto com outras associações de magistrados e membros do Ministério Público, em repúdio aos atos  antidemocráticos que ocorreram durante o último domingo (31/5). Veja a repercussão na imprensa de ambas notas, sendo que durante o Jornal Hoje, a Ajufe teve destaque duplo, com a nota individual sendo lida praticamente na íntegra.

     

    Jornal Hoje - Entidades de classe e governadores repudiam manifestação deste domingo (31) em Brasília https://bit.ly/36QOXBb

    G1 - 'Investidas' contra democracia devem ser rechaçadas, dizem entidades de juízes e procuradores https://glo.bo/3gJrLJJ

    CNN Brasil - Ajufe aponta que atos "desprezam independência judicial"  https://bit.ly/3duS5pa

    Valor - Associação de juízes diz que militares devem obediência aos poderes constituídos https://glo.bo/2XP5P7n

    O Antagonista - Ajufe: manifestações bolsonaristas demonstram "desprezo absoluto à independência judicial" https://bit.ly/2Bibrzj

    Metrópoles - Juízes federais criticam ataques ao STF: “Autoritários e antidemocráticos” https://bit.ly/2U0pIY6

    Conjur - Comunidade jurídica pede equilíbrio e sensatez em defesa das instituições https://bit.ly/2zRTAij 

    Money Times/Reuters/Brasil 247 - Entidades da magistratura e do MP dizem que situação política gera risco institucional https://bit.ly/2ZXLO1h e https://bit.ly/2Y4ob4D

    Jornal de Brasília - Juízes veem ‘risco institucional’ no Brasil https://bit.ly/2ZYwWzu 

    Live sobre os rumos do Processo Penal

    necrim

    Na terça-feira (9/6), a partir das 18h, ocorre o encontro virtual "Novos rumos do Processo Penal: análise do instituto do juiz das garantias", por meio do Google Meet. O evento é uma realização do Núcleo de Direito Criminal da UFRN.

    Participarão do debate o juiz federal e ex-presidente da Ajufe, Walter Nunues, e advogado criminalista, Olavo Hamilton.

    Live: Análise do acordo de não persecução penal e seus aspectos na política criminal

    gpcrim

    Na próxima quinta-feira (4), ocorrerá a live "Análise do acordo de não persecução penal e seus aspectos na política criminal", com a participação do juiz federal e ex-presidente da Ajufe, Walter Nunes, a partir das 19h30.

    A transmissão será realizada pelo Collaborate e no canal do Youtube do GPCRIM, e terá também a participação do advogado criminalista Rodrigo Cavalcanti.

    NOTA PÚBLICA - Presidente e ex-presidentes da Ajufe manifestam preocupação com ataques ao STF e Poder Judiciário

    Nós, Presidente e ex-Presidentes da Associação dos Juízes Federais do Brasil - AJUFE, manifestamos profunda preocupação com os constantes e crescentes ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Poder Judiciário como um todo. 

    Essas manifestações, evidentemente autoritárias e antidemocráticas, buscam dar indevido caráter ideológico à atuação jurisdicional e demonstram desprezo absoluto à independência judicial, um dos principais pilares de sustentação do Estado Democrático de Direito.

    O Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição Federal e cabe ao Poder Judiciário a missão constitucional de solucionar os conflitos que lhe são apresentados pelos cidadãos e empresas do País. É ele que zela pelo cumprimento, inclusive pelos outros Poderes, da Constituição e das leis do País. 

    O cumprimento rigoroso das suas funções constitucionalmente previstas não pode, em momento algum, ser considerado afronta a qualquer dos outros Poderes.

    Com base nessas considerações, tornamos público o alerta de necessidade de respeito às decisões judiciais, que podem ser discutidas pelos meios processuais cabíveis, mas jamais desrespeitadas.

    O Poder Judiciário não entra em confronto com outras instituições e é sabedor que as Forças Armadas, composta de mulheres e homens honrados, são ciosas de que devem guardar obediência aos Poderes do Estado, cujas funções devem ser exercidas absolutamente dentro do regime constitucional da autonomia e harmonia, ainda que no modelo de freios e contrapesos, a atuação legítima de um deles acabe por evitar os desmandos de outro.

    Essa é a lógica que predomina em todos os regimes democráticos do mundo e deve ser respeitada também no Brasil, onde a Constituição Federal estabelece o primado do regime democrático e do Estado de Direito.

    Brasília, 31 de maio de 2020.

    Fernando Mendes
    Presidente da AJUFE (2018-2020)

    Edgard Bueno
    Presidente da AJUFE (1993-1994)

    Fernando Tourinho Neto
    Presidente da AJUFE (1998-2000)

    Flávio Dino
    Presidente da AJUFE (2000-2002)

    Paulo Sérgio Domingues
    Presidente da AJUFE (2002-2004)

    Jorge Maurique
    Presidente da AJUFE (2004-2006)

    Walter Nunes
    Presidente da AJUFE (2006-2008)

    Fernando Mattos
    Presidente da AJUFE (2008-2010)

    Gabriel Wedy
    Presidente da AJUFE (2010-2012)

    Nino Toldo
     Presidente da AJUFE ( 2012-2014 )

     

    NOTA PÚBLICA - Defesa do regime democrático

    A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público – CONAMP, a Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça  do Trabalho – ANAMATRA, a Associação Nacional dos Procuradores da República – ANPR, a Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, a Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios – AMAGIS/DF, a Associação Nacional do Ministério Público Militar – ANMPM e a Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – AMPDFT vêm publicamente externar a preocupação com a situação política do País, em virtude de episódios ocorridos nas últimas semanas que em nada contribuem para a gestão das atuais crises sanitária e econômica, bem como consubstanciam flagrante risco institucional.

    Nesse cenário, são necessários equilíbrio e sensatez para que se possa garantir o diálogo imprescindível à manutenção da harmonia e da independência dos Poderes e do Ministério Público.

    Nenhum ataque às Instituições e a quem as represente será útil ao enfrentamento dos reais problemas da sociedade brasileira, devendo ser pontuado, pois, o seguinte:

      1. O Estado Democrático de Direito distingue-se pela relação harmônica entre os Poderes da República, assim como pela independência do Poder Judiciário e do Ministério Público, e exige das autoridades constituídas conduta que previna ou elimine conflitos. Todo ato que atente contra o livre exercício dos Poderes e do Ministério Público, em qualquer das esferas federativas, se não evitado, será objeto, portanto, de imediata e efetiva reação institucional.

    2. A democracia ganha concretude pelo absoluto respeito às normas e aos princípios da Constituição da República. Devem ser preservadas as condições essenciais à manutenção do próprio Estado Democrático de Direito. Investidas contrárias devem, portanto, ser pronta e firmemente rechaçadas. O Ministério Público e a Magistratura Nacionais não se omitirão.

      3. O momento histórico notoriamente recomenda cautela e ponderação de todas e todos que exercem parte do poder estatal, exatamente para que a democracia, construída a partir dos esforços de gerações, possa ser resguardada e aprimorada.

      4. Tais valores devem nortear a atuação dos agentes políticos, sobretudo na busca conjunta da adequada solução para a crise social, política e econômica que vivenciamos e que aflige, muito particularmente, a parcela majoritária e desvalida da população ainda mais vulnerável aos impactos da pandemia.

      5. Atentos às superiores aspirações da Sociedade, os membros da Magistratura e do Ministério Público brasileiro, bem como as entidades que os congregam, subscritoras desta Nota, estão aptos e dispostos a participar decisivamente da formação e do fortalecimento dos elos indispensáveis à sustentação do Estado Democrático de Direito, que, como dito, pressupõe harmonia e independência dos Poderes e do Ministério Público, assim como a profícua interlocução das autoridades públicas, todas legitimamente constituídas.

    Brasília, 31 de maio de 2020

    Manoel Victor Sereni Murrieta
    Presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) e Coordenador da FRENTAS

    Renata Gil de Alcantara Videira
    Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

    José Antonio Vieira de Freitas Filho
    Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT)

    Noemia Aparecida Garcia Porto
    Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

    Fernando Marcelo Mendes
    Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)

    Fábio George Cruz Nóbrega
    Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)

    Trajano Sousa de Melo
    Presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT)

    José Carlos Couto de Carvalho
    Presidente da Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM)

    Marília Garcia Guedes
    1ªVice-Presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF)

    Ministro Luiz Fux afirma que STF está vigilante a qualquer forma de agressão à democracia

    Na abertura da sessão plenária desta quarta-feira (27), o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência, afirmou que a Corte se mantém vigilante contra qualquer forma de agressão à instituição e que ofendê-la representa notório desprezo pela democracia. “Trabalhamos e existimos pelo povo brasileiro”, ressaltou, ao ler a nota dele e do presidente do STF, ministro Dias Toffoli. “Não há democracia sem respeito às instituições”.

    Leia a íntegra da nota:

    "Senhoras Ministras e Senhores Ministros,
    Senhoras e Senhores,

    É voz corrente que um dos principais pilares das democracias contemporâneas repousa na atuação de juízes independentes, que não se eximem de aplicar a Constituição e as leis a quem quer seja, visando à justiça como missão guiada pela imparcialidade e pela prudência.

    Não há democracia sem respeito às instituições. O império da nossa Constituição, a sustentabilidade de nossa democracia e a garantia das nossas liberdades não haveria sem um Poder Judiciário que não hesitasse em contrariar maiorias para a promoção de valores republicanos e para o alcance do bem comum.

    O Brasil é testemunha de que o Supremo Tribunal Federal de ontem e de hoje atua não apenas pela independência de seus juízes, mas também pela prudência de suas decisões, pela construção de uma visão republicana de país e pela busca incansável da harmonia entre os Poderes.

    Seja na prosperidade, seja na crise que ora vivenciamos, este Tribunal mantém-se vigilante em prol da higidez da Constituição e da estabilidade institucional do Brasil.

    Não à toa, o Supremo Tribunal Federal – instituição centenária – revelou-se essencial ao regular funcionamento do Estado Democrático de Direito, porquanto guardião máximo da Constituição e da segurança jurídica.

    Nesse ponto, faço especial menção ao nosso Decano, Ministro Celso de Mello, líder incansável desta Corte na concretização de tantos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros.

    Se hoje podemos usufruir liberdades e igualdades dos mais diversos tipos, sem nenhuma dúvida isso se deve, em grande medida, aos mais de 30 anos de judicatura do Ministro Celso de Mello neste Tribunal.

    Sua Excelência, aguerrido defensor dos valores éticos, morais, republicanos e democráticos, é, a um só tempo, espectador e artífice da nova democracia erguida em 1988, cuja solidez é o maior legado das presentes e das futuras gerações.

    Por todos esses motivos, esta Corte mantém-se vigilante contra qualquer forma de agressão à instituição, na medida em que ofendê-la representa notório desprezo pela democracia.

    Certamente, o espírito democrático requer diálogos entre os diferentes, para que todos possamos conviver como iguais em nossa diversidade de valores, sempre sob tolerância recíproca.

    Imbuído dessa ponderação, este Supremo Tribunal Federal, no exercício de seu nobre mister constitucional, trabalha para que, onde houver hostilidade, construa-se respeito; onde houver fragmentação, estabeleça-se diálogo; e onde houver antagonismo, estimulem-se cooperação e harmonia.

    Trabalhamos e existimos pelo povo brasileiro."

    Fonte: ASCOM STF

    Ministro Nefi Cordeiro repudia ataques ao Judiciário

    O ministro do STJ, Nefi Cordeiro, se manifestou em defesa do Poder Judiciário durante sessão ordinária da Corte nesta quarta-feira (27/5). O ministro repudiou os recentes ataques contra o Judiciário.

    “A sociedade precisa de um Judiciário realmente independente que exerça com integralidade as suas funções. É preciso proteger o Judiciário, não como proteção aos juízes, mas como proteção à sociedade. Não se podem admitir ataques pelos resultados de decisões judiciais, que já possuem na lei os recursos próprios para tanto. É momento de se fazer a defesa do Judiciário como instrumento de cidadania. E neste papel atuamos na 3ª seção do STJ” destacou.

    Assista à manifestação do ministro Nefi Cordeiro em: https://youtu.be/v040GpOmDCY

    Parecer da AGU sobre o FUNPRESP é publicado no Diário Oficial

    Foi publicado nesta quarta-feira (27/5) um longo parecer da Advocacia Geral da União no Diário Oficial sobre o Benefício Especial para que migrou para o Funpresp-Jud. As principais conclusões do despacho vão ao encontro do entendimento da própria AGU (natureza compensatória, imutabilidade das regras no momento da opção, etc.), mas a publicação no DOU oferece um pouco mais de segurança.

    Veja abaixo o resumo dos principais itens:

    I - O benefício especial é um direito assegurado aos membros e servidores titulares de cargo efetivo da União, suas autarquias e fundações, aos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União que tenham ingressado no serviço público até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar de que trata a Lei nº 12.618, de 2012 (3 de fevereiro de 2013), e, que nele permaneceram sem perda do vínculo efetivo e optaram pelo referido regime de previdência na forma do § 16 do art. 40 da Constituição Federal.

    II - O benefício especial não possui natureza previdenciária, é benefício estatutário de natureza compensatória.

    III - O benefício especial rege-se pelas regras existentes no momento da opção feita na forma do § 16 do art. 40 da Constituição Federal.

    IV - O benefício especial será equivalente a diferença entre a média aritmética simples das maiores remunerações anteriores à data da mudança do regime, utilizadas como base para as contribuições efetuadas pelo membro ou servidor ao regime de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, atualizadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    V - O benefício especial será calculado de acordo com a regra vigente no momento da opção feita na forma do § 16 do art. 40 da Constituição Federal e será atualizado pelo mesmo índice aplicável ao benefício de aposentadoria ou pensão mantido pelo regime geral de previdência social.

    VI - A União é a responsável pelo pagamento do benefício especial e não o Regime Próprio de Previdência Social da União - RPPS.

    VII - O benefício especial será pago por ocasião da concessão da aposentadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte de que cuida o art. 40 da Constituição Federal, para os membros e servidores que fizeram a opção na forma do § 16 do art. 40 da Constituição Federal.

    VIII - O benefício especial será devido enquanto perdurar o pagamento do benefício pago a título de aposentadoria ou pensão por morte de que trata o art. 40 da Constituição Federal. Extinguindo-se estes, cessa também o pagamento do benefício especial.

    IX - No cálculo do benefício especial para membros e servidores que ingressaram na União antes de 1994 e fizeram a opção pelo regime de previdência complementar, somente será considerado o período contributivo a partir da competência julho de 1994, efetivamente pago.

    X - Sendo o benefício especial de que trata a Lei nº 12.618, de 2012, benefício estatutário de natureza compensatória, afastada a incidência de contribuição para o Regime Próprio de Previdência Social da União - RPPS sobre ele.

    XI - o benefício especial será pago por ocasião da concessão de aposentadoria ou da pensão por morte de que cuida o regime próprio de previdência da União, juntamente com a gratificação natalina, enquanto perdurar o pagamento dos referidos benefícios previdenciários.

    XII - Para fins do cálculo do benefício especial previsto na Lei nº 12.618, de 2012, o legislador considera no conceito de contribuições mensais a contribuição incidente sobre a gratificação natalina efetivamente paga, de forma independente.

    XIII - Para o cálculo do benefício especial consideram-se apenas as contribuições recolhidas ao regime de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios de que trata o art. 40 da Constituição Federal, não incluída a contribuição destinada ao regime de previdência do militar.

    Acesse o despacho completo em: https://bit.ly/3emEO1K

    Dúvidas, sugestões ou mais informações?

    Fale Conosco

    Dúvidas, sugestões ou mais informações? Entre em contato com a Ajufe. Queremos melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados.

    Os campos com asterísco (*) são de preenchimento obrigatório.
    4 + 3 = ?

    Ajufe.org.br

    A Ajufe utiliza cookies com funções técnicas específicas.

    Nós armazenamos, temporariamente, dados para melhorar a sua experiência de navegação. Nenhuma informação pessoal é armazenada ou capturada de forma definitiva pela Ajufe. Você pode decidir se deseja permitir os cookies ou não, mas é necessário frisar que ao rejeitá-los, o visitante poderá não conseguir utilizar todas as funcionalidades do Portal Ajufe. Enfatiza-se, ainda, que em nenhum momento cria-se qualquer tipo de identificador individual dos usuários do site. Para demandas relacionadas a Tratamento de Dados pela Ajufe, entre em contato com privacidade@ajufe.org.br.